Fonte: Diário Catarinense
Marcone Tavella - marcone.tavella@horasc.com.br
Eles partiram de Dionísio Cerqueira, no Extremo Oeste, e chegaram na tarde de domingo (07/09/14) em Florianópolis.
Chegou neste domingo em Florianópolis a dupla de ciclistas Nivaldo Souza, 45 anos, e Mário Silva, de 54 anos. Em sete dias eles cortaram o Estado, pedalando o trajeto entre Dionísio Cerqueira, no Extremo Oeste, até o trapiche da Avenida Beira-Mar Norte.
Os dois moradores da Capital, que partiram de ônibus até o ponto de partida, no dia 31 de agosto, deixaram pra trás 762 quilômetros de BR-282, com paradas em São Miguel do Oeste, Xanxerê, Joaçaba, Campos Novos, Lages, Alfredo Wagner. O desafio era sentir mais de perto as adversidades da estrada, do tempo e das variações de altitude, promovendo a versatilidade da bike.
— Valeu muito a pena a experiência, mas foi difícil. É como se eu tivesse tomado uma facada na coxa — disse, esgotado, o servidor público Nivaldo, ao encostar a bicicleta com os alforjes no meio-fio, em meio aos amigos que compareceram na recepção.
Não teve muito tempo para descanso na viagem. Apesar de recorrerem a confortáveis camas e bons restaurantes nos pit stops, todos os dias eles colocavam a magrela no asfalto em uma média de 10 horas descendo, subindo e vencendo as distâncias.
— Tivemos dias com bastantes dificuldades em que fizemos 50 quilômetros, quando o Nivaldo teve dois pneus furados, mas fizemos 150 quilômetros em outro dia para compensar. O mais difícil eram os trechos finais, antes das paradas. Parecia que não chegava nunca — conta Mário, ciclista há 40 anos e conhecido no meio por Tubular.
Cruzes na estrada
Da viagem sobre o banco duro da bicicleta, Nivaldo lembrou das cruzes ao longo da rodovia, ignoradas pelos motoristas que passavam confortáveis, em alta velocidade, em uma rodovia com condições precárias do asfalto e falta de acostamento.
— Em três vezes eu tive que me jogar em uma vala para não ser alvo de um caminhão. Os carros passavam em alta velocidade e era raro ver uma viatura da Polícia Rodoviária Federal fiscalizando ou até para passar uma informação — disse Nivaldo.
Vencido o desafio, Nivaldo e Mário não querem nem pensar em bicicleta nesta semana, mas já planejam novos desafios.
Para acompanhar detalhes da viagem, acesse a página no Facebook no endereço: www.facebook.com/desafiociclismo.
Trajeto de pedal
1º/9 - Dionísio Cerqueira até São Miguel do Oeste
2/9 - São Miguel do Oeste até Xanxerê
3/9 - Xanxerê até Joaçaba
4/9 - Joaçaba até Campos Novos
5/9 - Campos Novos até Lages
6/9 - Lages até Alfredo Wagner
7/9 - Alfredo Wagner até Florianópolis
Números da viagem
. 7 dias
. 762 quilômetros
. 10 horas de pedalada por dia
. 2 pneus furados
. R$ 1 mil entre hospedagem, equipamento e alimentação
Marcone Tavella - marcone.tavella@horasc.com.br
Ciclistas de Florianópolis cortam o Estado pedalando 762 quilômetros em 7 dias
Eles partiram de Dionísio Cerqueira, no Extremo Oeste, e chegaram na tarde de domingo (07/09/14) em Florianópolis.
Chegou neste domingo em Florianópolis a dupla de ciclistas Nivaldo Souza, 45 anos, e Mário Silva, de 54 anos. Em sete dias eles cortaram o Estado, pedalando o trajeto entre Dionísio Cerqueira, no Extremo Oeste, até o trapiche da Avenida Beira-Mar Norte.
Os dois moradores da Capital, que partiram de ônibus até o ponto de partida, no dia 31 de agosto, deixaram pra trás 762 quilômetros de BR-282, com paradas em São Miguel do Oeste, Xanxerê, Joaçaba, Campos Novos, Lages, Alfredo Wagner. O desafio era sentir mais de perto as adversidades da estrada, do tempo e das variações de altitude, promovendo a versatilidade da bike.
Nivaldo Souza e Mário César da Silva pedalaram dez horas por dia durante a semana Foto: Alvarélio Kurossu / Agencia RBS |
— Valeu muito a pena a experiência, mas foi difícil. É como se eu tivesse tomado uma facada na coxa — disse, esgotado, o servidor público Nivaldo, ao encostar a bicicleta com os alforjes no meio-fio, em meio aos amigos que compareceram na recepção.
Não teve muito tempo para descanso na viagem. Apesar de recorrerem a confortáveis camas e bons restaurantes nos pit stops, todos os dias eles colocavam a magrela no asfalto em uma média de 10 horas descendo, subindo e vencendo as distâncias.
— Tivemos dias com bastantes dificuldades em que fizemos 50 quilômetros, quando o Nivaldo teve dois pneus furados, mas fizemos 150 quilômetros em outro dia para compensar. O mais difícil eram os trechos finais, antes das paradas. Parecia que não chegava nunca — conta Mário, ciclista há 40 anos e conhecido no meio por Tubular.
Cruzes na estrada
Da viagem sobre o banco duro da bicicleta, Nivaldo lembrou das cruzes ao longo da rodovia, ignoradas pelos motoristas que passavam confortáveis, em alta velocidade, em uma rodovia com condições precárias do asfalto e falta de acostamento.
— Em três vezes eu tive que me jogar em uma vala para não ser alvo de um caminhão. Os carros passavam em alta velocidade e era raro ver uma viatura da Polícia Rodoviária Federal fiscalizando ou até para passar uma informação — disse Nivaldo.
Vencido o desafio, Nivaldo e Mário não querem nem pensar em bicicleta nesta semana, mas já planejam novos desafios.
Para acompanhar detalhes da viagem, acesse a página no Facebook no endereço: www.facebook.com/desafiociclismo.
Trajeto de pedal
1º/9 - Dionísio Cerqueira até São Miguel do Oeste
2/9 - São Miguel do Oeste até Xanxerê
3/9 - Xanxerê até Joaçaba
4/9 - Joaçaba até Campos Novos
5/9 - Campos Novos até Lages
6/9 - Lages até Alfredo Wagner
7/9 - Alfredo Wagner até Florianópolis
Números da viagem
. 7 dias
. 762 quilômetros
. 10 horas de pedalada por dia
. 2 pneus furados
. R$ 1 mil entre hospedagem, equipamento e alimentação
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