Depoimento do Leonardo Lamin
WARM-UP BRASIL RIDE 2016 - BOTUCATU
O WarmUup, como o nome já diz, é uma prova que serve de “aquecimento” para a maior ultramaratona de MTB das américas, que é o próprio Brasil Ride.
Warm-Up rolou em Botucatu/SP nos dias 26 a 28/05.
Preço da inscrição no primeiro lote era de R$ 315,00, mais a “taxinha” de conveniência do site, R$ 4,50, ou seja, praticamente R$ 320,00 pra uma prova de 3 dias, o que, no meu entender, mesmo sem nunca ter participado de uma prova desse tipo, já estaria valendo a pena, considerando o preço das provas que temos aqui pela região.
O Kit da prova, que deveria ser retirado no dia 26 pela manhã, foi muito bom, contendo uma camiseta casual alusiva ao evento, camisa e meia de ciclismo, além de boné. Ou seja, somente o kit já paga boa parte do valor da inscrição.
Essa prova é ideal pra quem tem alguma expectativa de participar de alguma ultramaratona de MTB em algum momento da vida, uma vez que com a competição se dividindo em 3 etapas em 3 dias na sequência, já da pra ter uma avaliação de como o corpo vai responder num Brasil Ride por exemplo (7 dias a fio de competição).
Minha expectativa ao ir correr a prova era grande, uma vez que nunca tinha participado de nenhuma corrida de MTB fora do estado (SC), além de ser a primeira competição com mais de 2 dias de provas.
Além disso, a prova prometia bastante pelo que já tinha de conhecimento de relato de outros colegas que já haviam participado de provas desta mesma organização, tanto Warm-Up quanto o próprio Brasil Ride na Bahia.
Posso dizer tranquilamente que todas as expectativas foram superadas.
A prova é simplesmente animal. Do começo ao fim! Digo começo já quando se chega na cidade, a qual já fica contagiada e tomada pelo MTB.
A primeira etapa, dia 26 a tarde, é algo curto, um Prólogo de 12km, numa pista bem divertida com boa parte em descida por trilha técnica bem variada. Pedras, erosões, etc. Como eram 1500 atletas para largarem, num pista tão curta, é adotado um sistema de baterias, onde a cada 1 minuto largam 10 atletas. Muito interessante em razão de que as divisões das baterias são pura e simplesmente pela numeração do atleta na prova.
Com isso, por diversas vezes, mesmo largando minutos atrás de algum competidor você acabava alcançando ele na pista, como também muitas outras vezes, atletas mais fortes que largavam depois passavam por você em um ritmo absurdo.
Na segunda etapa, dia 27, a largada foi as 10:00 da manhã, para um XCM de aproximadamente 80 km com algo em torno de 1.600 m de altimetria acumulada.
O percurso se resumia a algo como os 25 km iniciais de um grande tobogã (pequenas subidas e descidas alternadas), com um grande “downhill” para um vale quase no meio da prova, essa descida era boa, toda em trilha, sendo que no meio dela tínhamos o MINI-VIETNAM, trecho de floresta em homenagem à uma grande trilha que existe no Brasil Ride. Na sequência vinha uma grande subida em serra (subida foda!), pra compensar tudo que foi “dropado” (descido) e o final era basicamente o mesmo caminho do início (tobogã).
A terceira e última etapa era o que, na realidade, todos ali esperavam e queriam encarar: XCM de 107 km com quase 3000 m de altimetria acumulada. Isso dividido num primeiro trecho semelhante ao da segunda etapa (tobogã), até próximo do km 30. Após, iniciando com uma grande descida já em trilha, se iniciava a sequência de 5 subidas duríssimas de serra.
No entanto, a contrapartida dessas 5 subidas absurdas era recompensada... Todas as grandes descidas eram absolutamente em trilhas, de todo tipo, pedra, lama, erosão, plantação... Não havia terreno que não se experimentasse nesse percurso.
Sem querer desmerecer as trilhas de Floripa, mas o que foi oferecido, principalmente nesta terceira etapa, é o que há de melhor em trilhas para se curtir. Todas impecavelmente cuidadas e com o nível de diversão extrapolando qualquer parâmetro existente.
Apesar de o sofrimento ser grande, em especial na última etapa, que apesar de ser a mais longa e difícil, já se tem dois dias de competição anteriores que pesam um pouco nas pernas, a recompensa em diversão e prazer por pedalar nos locais do trajeto é muito mais valioso.
No que tange a organização da prova, só uma palavra pra descrever: impecável. Tudo foi perfeitamente planejado e executado, especialmente em matéria de percurso. Seria muito bom ver organizadores de provas locais participando e adquirindo experiência de provas desse nível para nos oferecerem algo o mais próximo disso possível.
Em suma, participar do Warm-Up foi uma experiência maravilhosa, superando todas as expectativas que tinha antes de ir me aventurar por lá, certamente indico para quem tiver a oportunidade de participar, pois vale muito a pena.
Felizmente, em agosto teremos esta prova sendo realizada aqui em nosso “quintal”, então quem gosta desse tipo de prova é bom se preparar que com certeza é uma oportunidade que não se deve perder.
WARM-UP BRASIL RIDE 2016 - BOTUCATU
O WarmUup, como o nome já diz, é uma prova que serve de “aquecimento” para a maior ultramaratona de MTB das américas, que é o próprio Brasil Ride.
Warm-Up rolou em Botucatu/SP nos dias 26 a 28/05.
Preço da inscrição no primeiro lote era de R$ 315,00, mais a “taxinha” de conveniência do site, R$ 4,50, ou seja, praticamente R$ 320,00 pra uma prova de 3 dias, o que, no meu entender, mesmo sem nunca ter participado de uma prova desse tipo, já estaria valendo a pena, considerando o preço das provas que temos aqui pela região.
O Kit da prova, que deveria ser retirado no dia 26 pela manhã, foi muito bom, contendo uma camiseta casual alusiva ao evento, camisa e meia de ciclismo, além de boné. Ou seja, somente o kit já paga boa parte do valor da inscrição.
Essa prova é ideal pra quem tem alguma expectativa de participar de alguma ultramaratona de MTB em algum momento da vida, uma vez que com a competição se dividindo em 3 etapas em 3 dias na sequência, já da pra ter uma avaliação de como o corpo vai responder num Brasil Ride por exemplo (7 dias a fio de competição).
Minha expectativa ao ir correr a prova era grande, uma vez que nunca tinha participado de nenhuma corrida de MTB fora do estado (SC), além de ser a primeira competição com mais de 2 dias de provas.
Além disso, a prova prometia bastante pelo que já tinha de conhecimento de relato de outros colegas que já haviam participado de provas desta mesma organização, tanto Warm-Up quanto o próprio Brasil Ride na Bahia.
Posso dizer tranquilamente que todas as expectativas foram superadas.
A prova é simplesmente animal. Do começo ao fim! Digo começo já quando se chega na cidade, a qual já fica contagiada e tomada pelo MTB.
A primeira etapa, dia 26 a tarde, é algo curto, um Prólogo de 12km, numa pista bem divertida com boa parte em descida por trilha técnica bem variada. Pedras, erosões, etc. Como eram 1500 atletas para largarem, num pista tão curta, é adotado um sistema de baterias, onde a cada 1 minuto largam 10 atletas. Muito interessante em razão de que as divisões das baterias são pura e simplesmente pela numeração do atleta na prova.
Com isso, por diversas vezes, mesmo largando minutos atrás de algum competidor você acabava alcançando ele na pista, como também muitas outras vezes, atletas mais fortes que largavam depois passavam por você em um ritmo absurdo.
Na segunda etapa, dia 27, a largada foi as 10:00 da manhã, para um XCM de aproximadamente 80 km com algo em torno de 1.600 m de altimetria acumulada.
O percurso se resumia a algo como os 25 km iniciais de um grande tobogã (pequenas subidas e descidas alternadas), com um grande “downhill” para um vale quase no meio da prova, essa descida era boa, toda em trilha, sendo que no meio dela tínhamos o MINI-VIETNAM, trecho de floresta em homenagem à uma grande trilha que existe no Brasil Ride. Na sequência vinha uma grande subida em serra (subida foda!), pra compensar tudo que foi “dropado” (descido) e o final era basicamente o mesmo caminho do início (tobogã).
A terceira e última etapa era o que, na realidade, todos ali esperavam e queriam encarar: XCM de 107 km com quase 3000 m de altimetria acumulada. Isso dividido num primeiro trecho semelhante ao da segunda etapa (tobogã), até próximo do km 30. Após, iniciando com uma grande descida já em trilha, se iniciava a sequência de 5 subidas duríssimas de serra.
No entanto, a contrapartida dessas 5 subidas absurdas era recompensada... Todas as grandes descidas eram absolutamente em trilhas, de todo tipo, pedra, lama, erosão, plantação... Não havia terreno que não se experimentasse nesse percurso.
Sem querer desmerecer as trilhas de Floripa, mas o que foi oferecido, principalmente nesta terceira etapa, é o que há de melhor em trilhas para se curtir. Todas impecavelmente cuidadas e com o nível de diversão extrapolando qualquer parâmetro existente.
No que tange a organização da prova, só uma palavra pra descrever: impecável. Tudo foi perfeitamente planejado e executado, especialmente em matéria de percurso. Seria muito bom ver organizadores de provas locais participando e adquirindo experiência de provas desse nível para nos oferecerem algo o mais próximo disso possível.
Em suma, participar do Warm-Up foi uma experiência maravilhosa, superando todas as expectativas que tinha antes de ir me aventurar por lá, certamente indico para quem tiver a oportunidade de participar, pois vale muito a pena.
Felizmente, em agosto teremos esta prova sendo realizada aqui em nosso “quintal”, então quem gosta desse tipo de prova é bom se preparar que com certeza é uma oportunidade que não se deve perder.
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